quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Crescer,

Sabe aquele momento em que você percebe que sente saudades da "infância"? Que sente saudades da "sua época"? Mesmo que não tenha passado tanto tempo, alguma hora a gente se sente assim. Não sei quando, exatamente. Não há uma hora em que te dizem que agora você é adulto, que não pode ser mais criança. Isso simplesmente... acontece. Percebemos que estamos crescendo quando nossas mães param de chamar de "soldadinhos" os anticorpos, e quando não precisamos mais colocar a nossa comida. Mas de vez em quando, ainda tem aquela recaída de assistir desenhos o dia inteiro, ou visitar antigos sites de jogos que você costumava acessar, ou até mesmo o gosto de um doce que costumava comer muito quando era menor. Não quando era pequeno, quando era menor. Porque ainda somos pequenos. Mesmo adultos, somos pequenos. Somos apenas pequenas coisas que fazem parte desse grande mundo. Mesmo adultos, temos os nossos momentos de relembrar uma música de desenho animado, ou revirar seus brinquedos e achar aquele de que você mais gostava, e relembrar vários momentos gostosos que passou. Hoje em dia, duvido que a infância seja tão gostosa quanto a minha foi. Antigamente, era demais ir na rua pular corda, brincar de bambolê ou jogar futebol. Hoje em dia, tudo isso foi substituído por coisas eletrônicas. Pular corda agora só se tiver um contador digital para ver quantas vezes você já pulou. Brincar de bambolê só em videogames com sensor de movimento. Jogar futebol, só utilizando um controle de videogame, sentado no sofá. E assim a vida passa. Crescemos, estudamos, trabalhamos, e vivemos. Então percebemos, quanto tempo passou desde que ainda assistíamos desenhos animados de manhã, bem cedinho para não perder nenhum. Portanto, acho importante continuarmos com aquela criança dentro da gente. Não importa o quanto digam que você está velho ou que você tem que amadurecer, você deveria ter para sempre aquela criança que acorda no meio da noite para pedir para dormir com os pais porque teve um pesadelo. Aquela criança que sentava no chão e começava a movimentar bonecos e outros brinquedos usando sua imaginação. Podemos crescer, mas sem esquecer aquela criança que você amava ser, que teve a melhor infância, que brigava com alguém e logo depois já estava amigo de novo. Crescer é importante, mas deixar sua criança interior permanecer é mais importante ainda.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Vieira

http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_barroca

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081011162850AA87cVH

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20101020114546AAHraD1

http://pt.scribd.com/doc/73636609/Principais-obras-de-gregorio-d-matos

http://www.e-biografias.net/gregorio_matos/

Biografia - Padre Antônio Vieira

    Antônio Vieira foi um religiosofilósofoescritor e orador português da Companhia de JesusNa literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e português. As universidades frequentemente exigem sua leitura.
    Suas maiores obras foram:
  
    - Sermão da Quinta Dominga da Quaresma
    - Sermão da Sexagésima
    - Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda
    - Sermão do Bom Ladrão
    - Sermão de Santo António aos Peixes

Biografia - Gregório de Matos

    Gregório de Matos, foi poeta brasileiro. A figura mais importante da época colonial. O maior poeta do barroco brasileiro. Por suas críticas à sociedade baiana, recebeu o apelido de "Boca do Inferno".
    Suas principais obras foram:
    
    - A cidade
    - O crime
    - A vingança
    - A devassa
    - O destino

    Gregório de Matos não publicou nada em vida. A totalidade de sua obra se manteve inédita, até quando Afrânio Peixoto a reuniu em 6 volumes, publicados no Rio de Janeiro, pela Academia Brasileira de Letras, entre 1923 e 1933, sob o título de "Obras de Gregório de Matos".



Características - Barroco

    Emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio;
    Busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;
    Entrelaçamento entre a arquitetura e escultura; 
    Violentos contrastes de luz e sombra; 
    Pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida.

Contexto histórico - Barroco

    Em Portugal, o Barroco tem como marco inicial a Unificação da Península Ibérica sob o domínio espanhol em 1580 se estendendo até por volta da primeira metade do século XVIII, quando ocorre a fundação da Arcádia Lusitana, em 1756 e tem início o ArcadismoO Barroco corresponde a um período de grande turbulência político-econômica, social, e principalmente religiosa. A incerteza e a crise tomam conta da vida portuguesa. Fatos importantes como: o término do Ciclo das Grandes Navegações, a Reforma Protestante, liderada por Lutero (na Alemanha) e Calvino (na França) e o Movimento Católico de Contra-Reforma, marcam o contexto histórico do período e colaboram com a criação do "Mito do Sebastianismo", crença segundo a qual D. Sebastião, rei de Portugal (aquele a quem Camões dedicou Os Lusíadas), não havia morrido, em 1578, na Batalha de Alcácer Quibir, mas que estava apenas "encoberto" e que voltaria para transformar Portugal no Quinto Império de que falam as Escrituras Sagradas.
    O marco inicial do Barroco brasileiro é o poema épico, Prosopopeia de Bento Teixeira (1601). Há dúvidas quanto à origem do poeta, estudos literários recentes afirmam que ele nasceu em Portugal, porém viveu grande parte de sua vida no Brasil, em Pernambuco.

Início e término do Barroco

    Em Portugal, o Barroco teve início em 1580, com a unificação da Península Ibérica em razão do desaparecimento de D. Sebastião, rei de Portugal, na batalha de Alcácer-Quibir, no norte da África. O Barroco se estendeu até 1756, com a fundação da Arcádia Lusitana em pleno século XVIII. No Brasil, o Barroco teve início com a publicação de Prosopopéia, de Bento Teixeira, em 1601, uma das muitas imitações de Camões na literatura brasileira. O final do Barroco ocorreu em 1768 com a fundação da Arcádia Ultramarina e a publicação do livro Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Para a prova.

Texto formatado, fundo, imagens, movimento, link (Marquee)
Uma elaboração de um site de qualidade de um posto de gasolina (BR, Texaco, Shell)

Conteúdo de informática.

Prova de informática. 
Conteúdo: Elaboração de um site (Com consulta)
Passar para o caderno todas as tags do site e etc.



sexta-feira, 1 de março de 2013

Descrição.

Conceito:

Descrever é caracterizar algo, alguém ou algum lugar através de características que particularizem o objeto, a pessoa ou o lugar em relação aos outras coisas do mesmo tipo. Descrever é particularizar um ser. É "pintar" com palavras.
Os verbos mais comuns nos textos descritivos são os verbos de ligação (Ser, estar, permanecer, ficar e etc), porque esses tipos de verbos ligam as características (adjetivos) aos seres caracterizados (representados por substantivos).
       Exemplo:  O pássaro é azul. No caso, o caracterizado é o pássaro, e a característica é azul. O verbo de ligação é o é.


Elementos predominantes na descrição:

Frases enumerativas: Frases que apresentam uma sequência de nomes, geralmente sem a presença de verbos.
      
        Exemplo: A cama de ferro; a colcha branca, o travesseiro com fronha de morin. O lavatório esmaltado, a bacia e o jarro. Uma mesa de pau, uma cadeira de pau, o tinteiro, papéis, uma caneta. Quadros na parede. 
          (Érico Veríssimo)

Adjetivação: É o que caracteriza o elemento descrito, transmitindo suas qualidades, condições e estado.

         Exemplo: A pele da cabocla era desse moreno enxuto e parelho das chinesas. Tinha uns olhos graúdos, lustrosos e negros como os cabelos lisos, e um sorrido suave e limpo a animar-lhe o rosto oval de feições delicadas. 
        (Érico Veríssimo) 

Figuras de linguagem: São os recursos expressivos. Os mais usados em descrições são: a prosopopéia, a comparação, a metáfora, a prosopopéia, a sinestesia e a onomatopéia.
          Exemplo: O rio era aquele cantador de viola, em cuja alma se refletia o batuque das estrelas nuas, perdidas no vácuo milenarmente frio do espaço… Depois ele ia cantando isso de perau em perau, de cachoeira em cachoeira… 
         (Bernardo Élis)

Sensações: É o uso dos cinco sentidos: percepções visuais, auditivas, gustativas, olfativas e tácteis.
           Exemplo: Os sonhos se sacodem, berram… Dentro dos sons movem-se cores, vivas ardentes… Dentro dos sons e das cores, movem-se os cheiros, cheiro de negro… Dentro dos cheiros, o movimento dos tatos violentos, brutais… Tatos, sons, cores, cheiros se fundem em gostos de gengibre… 
          (Graça Aranha)

Bibliografia: http://www.colegioweb.com.br/portugues/elementos-predominantes-na-descricao.html http://www.mundovestibular.com.br/articles/1262/1/Tecnicas-de-Redacao---Narracao-Descricao-e-Dissertacao/Paacutegina1.html http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/elementos-basicos-de-uma-descricao http://www.brasilescola.com/redacao/descricao.htm

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Prosa trovadoresca / de cavalaria

- Cronicões:
Pertencem ao gênero da Historiografia. Às vezes escritos em latim, consistem quase sempre em uma mera ordenação cronológica de eventos. Os Cronicões inauguraram o gênero historiográfico em Portugal

- Hagiografias:
As hagiografias referem-se, quase que exclusivamente, a relatos biográficos de santos. Tinham cunho religioso e finalidades catequéticas. Da mesma forma que os cronicões, algumas foram escritas em latim.

- Livros de Linhagem
Eram também chamados Nobiliários. Sua elaboração estava bastante relacionada a interesses da nobreza. A finalidade dos livros de linhagem era a de facilitar o estabelecimento de graus de parentesco, a fim de resguardar direitos patrimoniais e impedir casamentos proibidos pela Igreja Católica. Os Nobiliários continham longas listas com os nomes de pessoas das famílias nobres.

- Novelas de cavalaria:
As novelas de cavalaria originaram-se da prosificação das canções de gesta, que eram poemas de exaltação a feitos guerreiros. As novelas de cavalaria destinavam-se a um público aristocrático, e podem ser consideradas uma fiel expressão da vida medieval. De origem estrangeira – Inglaterra e França

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Cantigas de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer.


Cantigas de amor:
As cantigas líricas provençais expressam o sentimento de amor do trovador
pela dama, que aparece sempre em posição superior, aristocrática e distante, enquanto ele canta apaixonado, implorando por seu carinho e dizendo as melhores qualidades de sua amada, que nas cantigas, é chamado de senhor (as palavras terminadas em or como senhor ou pastor, em galego-português não tinham feminino). O
trovador é alguém que implora seus favores e sua atenção, não escondendo por
trás  das  sutilezas  da  linguagem,  todo  o  erotismo  do  desejo  amoroso.  O
relacionamento entre a dama e o trovador reflete o relacionamento entre o senhor e
o  vassalo  da  sociedade  feudal:  distância  e  extrema  submissão.  Esse
comportamento comedido do trovador, a obediência à sua senhora, o desejo de
servi-la,  tudo  isso  representa  o  amor  cortês,  característica  típica  da  poesia
trovadoresca. 

Cantigas de amigo:

Na cantiga de amigo, o foco é o outro
lado da relação amorosa: o drama é o da mulher: amar e ser abandonada, por causa
da guerra ou mesmo por outra mulher.  A palavra amigo pode significar namorado
ou amante. O trovador assume o eu-lírico feminino, ou seja, é a voz da mulher, que
expressa, de forma mais simples, os seus sentimentos, que sofre por sentir saudade
do amigo (namorado). É possível perceber a presença de diálogos. Isso acontece
porque a mulher nunca fala diretamente com seu interlocutor (o amigo), mas faz
confissões  à  sua  mãe,  suas  amigas  ou  até  mesmo  elementos  da  natureza:
pássaros, fontes, riachos e outros. Este tipo de cantiga, não surgiu em Provença como as outras, teve suas origens na Península Ibérica.

Cantigas de escárnio:

Nas cantigas de escárnio, a sátira é construída indiretamente, por meio da 
ironia  e  do  sarcasmo  e  de  termos  ambíguos,  trocadilhos, em um processo que os trovadores chamavam "equívoco".  Criticava-se  e
ridicularizavam-se os costumes, acontecimento e pessoas, com produção satírica e
maliciosa, mas sem revelar nomes.

Cantigas de maldizer:

Já nas cantigas de maldizer, a linguagem é direta, agressiva, com intenção
difamatória.  Há  presença  de  palavrões  e  xingamentos.  O  ataque  é  direto, mas  o nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado.